sábado, 18 de setembro de 2010

VESTIBULINHO

GRUPO ESCOLAR CASTRO ALVES       DATA:___/___/___        TURMA:______
ALUNO (A):________________________________________________________

I VESTIBULINHO

Leia com atenção antes de responder.
Assinale a alternativa correta mancando um X na letra correspondente.
Lembre-se: Só existe uma alternativa correta em cada questão.

           
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato.
Não era um rato.

O bicho meu Deus, era um homem.

BANDEIRA, Miguel. Poesias reunidas. Rio de Janeiro: Àtica,1985.

O que motivou o bicho a catar restos foi

A)  a própria fome.
B)  A imundície do pátio.
C) O cheiro da comida.
D) A amizade pelo cão.

Jim Meddick. “Robô”. In folha de São Paulo, 27/04/1993.

No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou:
  (A) acanhado.
  (B) aterrorizado.
  (C) decepcionado.
  (D) estressado.
A chave do tamanho
Monteiro Lobato
  Era por do sol quando Emilia e o resto da turma do sítio comentaram sobre as guerras lá fora. Quando Emilia teve uma idéia. Ela queria tomar o pó de pirlimpimpim para voar até a casa das chaves para desligar a chave da guerra e nunca mais ter guerra em nenhum canto do mundo.
E foi o que ela fez. Só que na hora de desligar a chave da guerra ela ficou em dúvida sobre qual desligar porque eram muitas. Então Emilia se concentrou e desligou a que ela achava que era certa.
Num piscar de olhos ela ficou presa dentro de um pano enorme. Quando ela saiu do pano gigante pensou que as coisas tinham aumentado de tamanho.
Mas ela encontrou a caixa de fósforo que tinha guardado no bolso com pó de pirlimpimpim para voltar ao sitio. Como ela era pequena não conseguia mais pegar a caixa, então ela teve que voltar a pé.
Enquanto Emilia caminhava de volta para casa pensou com seus botões:
-- Será que as coisas aumentaram de tamanho ou foi eu que diminui?
 
(Texto adaptado do livro A Chave do Tamanho,  Editora Brasiliense.)

Que chave Emilía queria desligar?

(A) A chave da poluição
(B) A chave da injustiça
(C) A chave do tamanho
(D) A chave da guerra

O que será que era o pano gigante?

(A)   Uma lona de circo
(B)   A sua roupa
(C)   Um lençol
(D)   Um lenço

A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.

(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

A frase que expressa uma opinião é:

(A) "a raposa passeava por um pomar." (l. 1)
(B) “sua atenção foi capturada por um cacho de uvas." (l. 2)
(C) "a raposa afastou-se da videira" (l. 5)
(D) "aposto que estas uvas estão verdes" (l. 5-6)

A boneca Guilhermina

Esta é a minha boneca, a Guilhermina. Ela é uma boneca muito bonita, que faz xixi e coco. Ela é muito boazinha também. Faz tudo o que eu mando. Na hora de dormir, reclama um pouco. Mas depois que pega no sono, dorme a noite inteira! As vezes ela acorda no meio da noite e diz que está com sede. Daí eu dou água para ela. Daí ela faz xixi e eu troco a fralda dela. Então eu ponho a Guilhermina dentro do armário, de castigo. Mas quando ela chora, eu não aguento. Eu vou até lá e pego a minha boneca no colo. A Guilhermina é a boneca mais bonita da rua.

MUILAERT, A. A boneca Guilhermina. In: __As reportagens de Pedélope. São Paulo.

O texto trata, PRINCIPALMENTE,

(A)  das aventuras de uma menina.
(B)  das brincadeiras de uma boneca.
(C)  de uma boneca muito especial.
(D)  do dia-a-dia de uma menina.

O autor desse quadrinho pretendeu chamar a atenção para a:

(A) necessidade de preservar árvores.
(B) necessidade de combater a poluição partindo do local mais próximo.
(C) necessidade de fazer protestos para o combate a poluição.
(D) necessidade de realizar boas ações.

EVA FURNARI

EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil -FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.

http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html

A finalidade do texto é:

A) apresentar dados sobre vendas de livros.
(B) divulgar os livros de uma autora.
(C) informar sobre a vida de uma autora.
(D) instruir sobre o manuseio de livros.

Texto I
Os cerrados

Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
Texto II
Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.”

SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.
Os dois textos descrevem:

                 (A) belezas naturais do Brasil Central.
                 (B) animais que habitam os pantanais.
                 (C) problemas que afetam os cerrados.
                 (D) rios e cachoeiras de duas regiões.


O hábito da leitura

“A criança é o pai do homem”. A frase, do poeta inglês William Wordsworth, ensina que o adulto conserva e amplia qualidades e defeitos que adquiriu quando criança. Tudo que se torna um hábito dificilmente é deixado. Assim, a leitura poderia ser uma mania prazerosa, um passatempo.
Você, coleguinha, pode descobrir várias coisas, viajar por vários lugares, conhecer várias pessoas, e adquirir muitas experiências enquanto lê um livro, jornal, gibi, revista, cartazes de rua e até bula de remédio. Dia 25 de janeiro foi o dia do Carteiro. Ele leva ao mundo inteiro várias notícias, intimações, saudades, respostas, mas tudo isso só existe por causa do hábito da leitura. E aí, vamos participar de um projeto de leitura?
CORREIO BRAZILIENSE, Brasília, 31 de janeiro de 2004, p.

No trecho “Ele leva ao mundo inteiro” (l. 8), a palavra sublinhada refere-se ao:

(A) carteiro.
(B) jornal.
(C) livro.
(D) poeta.

O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.
— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.

Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.] Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3

O problema do rato do mato terminou quando ele:

(A) descobriu a despensa da casa.
(B) se empanturrou de comida.
(C) se escondeu dos ratos.
(D) decidiu voltar para o mato.

A raposa e as uvas

Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com muita vontade de apanhar as uvas para comer.
Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu.
Depois de muito tentar foi-se embora, dizendo:
— Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...

Ruth Rocha. Fábula de Esopo. São Paulo: FTD, 1992.

O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:

(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.

Pepita a piaba

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas Pepita não gostava de ser assim.
Ela queria ser grande... bem grandona...
Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada... Continuava miudinha.
– O que é isso? Uma rede?
Uma rede no rio! Os pescadores!
Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!

CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Belo Horizonte: Miguilim, s.d.

No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (l. 1), a expressão sublinhada dá idéia de:

(A) causa.
(B) explicação.
(C) lugar.
(D) tempo.
Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.

MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76

Há traço de humor no trecho

(A) “Era uma vez um menino triste, magro”. (l. 1)
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”. (l. 2)
(C) “quando passou um vigário”. (l. 2-3)
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. (l. 5)

Feias, sujas e imbatíveis
(fragmento)

As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

No trecho “Vai encarar?” (ℓ. 2), o ponto de interrogação tem o efeito de

(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar.
Carta

Lorelai:

Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que voce nem imagina, Lorelai. Tinha arvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma cooisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, frigam a toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrado. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto de criança. E o pior é que esse negocio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que voce não acha um jeito pra mim?

Um beijo da Raquel.

Em “ Agora tá tudo diferente:” (l.7) a palavra destacada é um exemplo de linguagem

(A)   ensinada na escola
(B)   estudada nas gramaticas
(C)  encontrada nos livros técnicos.
(D)  Empregada com colegas.

Bula de remédio
VITAMIN
COMPRIMIDOS
embalagens com 50 comprimidos
COMPOSIÇÃO
Sulfato ferroso .................... 400 mg
Vitamina B1 ........................ 280 mg
Vitamina A1 ........................ 280 mg
Ácido fólico ......................... 0,2 mg
Cálcio F .............................. 150 mg
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses.
É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo: análise, linguagem e pensamento.

No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica

(A) as situações contra-indicadas do remédio.
(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.
(C) os elementos que formam o remédio.
(D) os produtos que causam anemias.




sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Gestão Escolar Brasileira na Perspectiva Participativa e Democrática

            O mundo vive em constantes transformações. Em meio a essas transformações não seria diferente com a educação que vive uma época de mudanças. Não apenas a escola desenvolve essa consciência, como vários outros setores da sociedade cobram que o façam. Mudanças de modelos estáticos de escola e de sua direção para um paradigma dinâmico; a descentralização para a democratização de acordo com o art 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).

            A Constituição Federal/88 estabeleceu vários princípios para a educação brasileira, dentre eles: gestão democrática.
Os princípios que norteiam a Gestão Democrática são:
Descentralização: as decisões e ações administrativas devem ser elaboradas e executadas de forma coletiva e democrática.
Participação: Todos os envolvidos no cotidiano escolar devem participar da gestão: professores, estudantes, funcionários, pais ou responsáveis, pessoas que participam de projetos na escola, e de toda comunidade ao redor da escola.
Transparência: Qualquer decisão e ação tomada ou implantada na escola têm que ser no coletivo.  
Segundo Heloísa Luck:

     A escolha do diretor escolar, pela via da eleição direta e com a participação da comunidade, vem se constituindo e ampliando-se como mecanismo de seleção diretamente ligado à democratização da educação e da escola publica, visando assegurar, também, a participação das famílias no processo de gestão da educação dos seus filhos (Parente, Luck,1999, p.37)
 
            Portanto Gestão Democrática é gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano de maneira que possibilite a participação, transparência e democracia de todos os membros interessados da comunidade, para garantir uma melhor qualidade de ensino e aprendizagem dos alunos. É descentralizar as ações e decisões, que antes era de total responsabilidade, somente do diretor e dividir essas ações e decisões com todos os membros da comunidade escolar, tornando assim responsabilidade e compromisso de todos. A escola e seus gestores se defrontam com a necessidade de desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes para o que não dispõem mais de modelos e sim de concepções.

            De acordo com o artigo 15 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observada as normas gerais de direito financeiro público.

            O mecanismo de implementação de eleição para diretor é um movimento de democratização e construção da autonomia da escola, mas não é a eleição em si que se democratiza, e sim o compromisso de todos os envolvidos no processo educacional.                

            A organização dos sistemas educacionais no Brasil está a quem do que desejamos, pois almejamos muita a construção de uma educação emancipatória e democrática, que só é possível a partir da participação ativa dos cidadãos, articulada à necessidade de formação para a democracia.   
 
            Nesse contexto já evoluímos muito, quando elaboramos o PPP que possibilita a melhoria da qualidade pedagógica do processo educacional, na construção de um currículo pautado na nossa realidade e na maior integração dos agentes envolvidos no processo educacional, na criação dos Conselhos Escolares, os Grêmios Estudantis e a Associação de Pais e Mestres facilitando assim todas as tomadas de decisões dentro e fora da escola. Um dos benefícios favoráveis são as capacitações para toda a equipe escolar, contribuindo assim para uma melhor compreensão e qualificação desenvolvendo competências e habilidades nos profissionais da educação. A formação continuada além de ser uma exigência do mercado de trabalho passa a ser uma necessidade e um desafio para os sistemas de ensino.

            A administração e a gestão andam paralelamente, sabendo que dentro da gestão exige um pouco mais de habilidades, técnicas, engenhosidade e afetividade. A organização escolar cuja meta é a produção e a socialização do saber, tendo como matéria prima o ser humano, onde a escola prepara este para o exercício da cidadania e para tornarem cidadãos críticos, capazes de aprender para compreender a vida, a si mesmo e a sociedade.

            Diferentemente das empresas que tem o ser humano como um instrumento pra adquirir a matéria prima que é o lucro, visando somente à produção de bens materiais ou de serviços determinados e facilmente avaliados. [1]



CALENDÁRIO LETIVO

 PERFIL DOS ESTUDANTES

Os estudantes da Escola Castro Alves são oriundos de classe sociais diferenciadas e até mesmo de culturas diversificadas. A maioria é de classe baixa tendo alguns de classe média, e muitas são da zona rural, por ser a única escola de 4º e 5º ano do município recebe toda a clientela.
Muitos não têm em casa o suporte adequado para um contato mais intenso com a leitura, e fica perceptível as diferenças através da linguagem falada e escrita, bem como no modo de agir e pensar.
Observa-se também a carência de acompanhamento dos pais e falta de estrutura familiar, poucos são aqueles que se interessam em participar da educação de seus filhos. Com isso, muitos alunos devido a ausência de  valores apresentam hostilidade ao se relacionar com os colegas e subversividade as regras da escola, gerando assim um grande índice de indisciplina.
Tem por uma de suas aptidões, um interesse grande principalmente dos meninos pelo esporte. No entorno existe uma quadra de Futsal onde se reúnem diariamente, através de uma iniciativa de um dos moradores, fundou-se uma escolinha de futsal que envolve as crianças em torneios, inclusive fora da cidade.U
ma das características dos nossos alunos é a grande admiração, inclusive das meninas, pelo Hip Hop, realizam apresentações incríveis chamando a atenção de todos em volta.

Por isso, com o intuito de cativar ainda mais sua clientela, através de uma ressignificação das medidas, esta Instituição aproveita ao máximo estas aptidões explorando-as principalmente em culminâncias de projetos e nas aulas de Educação Física.

PERFIL DA COMUNIDADE DE ENTORNO

A comunidade em torno da escola, em boa parte é constituída por famílias carentes, a maioria mora em casas populares e são assalariados ou recebem bolsa família para complementação de renda. Embora a escola seja acessível a todos, possui ainda um grande numero de habitantes com baixa escolaridade.
As condições de moradia em maioria não são péssimas, mas muitas casas não possuem saneamento básico. O acesso a saúde é feito pelo Sistema Único de Saúde, e boa parte dos atendimentos, dependendo da gravidade, não são realizados na cidade já que a mesma não possui um hospital devidamente equipado.
A população no entorno apresenta muitos problemas sociais dentre eles um índice elevado de agressões verbais e físicas, e o avanço preocupante das drogas. Nem sempre possuem uma estrutura familiar e religiosa adequada á educação de seus filhos que são em boa parte nossos alunos.
No entanto existem pais ou responsáveis que apesar da pouca escolaridade auxilia e acompanha seus filhos nas atividades e trabalhos escolares cobrando deles interesse para executá-los, além de uma postura adequada no relacionamento com os demais. Vale ressaltar que é nítido o reflexo do acompanhamento familiar no que diz respeito ao processo de ensino-aprendizagem, e que a escola fica muito feliz ao observar o interesse dos pais que aos poucos vem se avançando no decorrer dos últimos anos ao participar com mais assiduidade nas reuniões.
 
ESTRUTURA FÍSICA

     A escola Castro Alves é uma escola muito antiga com aproximadamente 40 anos,com o passar dos tempos ela foi sendo adaptada de acordo com a demanda, como houve um crescimento no numero de alunos foram construídas mais três salas e dois banheiros com chuveiros. 
          A Escola é toda murada com um portão grande de entrada, logo depois do portão existe um espaço aberto e não cimentado que os alunos usam na hora do intervalo. A passarela principal dar acesso a sala de recepção, onde existe a secretaria e a sala de direção. Possui um pátio que usamos para reuniões e eventos que dá acesso a quatro banheiros (dois masculinos e dois femininos, a cantina, a sala de coordenação pedagógica e a quatro salas de aula,sendo uma adaptada para vídeo onde usamos também como sala dos professores. Próximo aos banheiros existe um corredor para outro pavilhão onde possui mais três salas de aula , e outros dois banheiros. Todas as salas são bem arejadas e amplas, com capacidade para aproximadamente 40 alunos.Como a escola fica em frente a uma praça existe uma quadra de areia que usamos para as atividades ao ar livre ,como futebol,queimada ,peteca entre outros.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL


    A Escola dispõe de uma direção técnica que é exercida pela diretora, professora concursada Desde 97, graduada em pedagogia, representante que, como coordena Atividades Técnico-Administrativas e Pedagógicas, atuando como gestora desde 2009.
      Sua administração baseia-se em uma gestão democrática, desenvolvendo estratégias no cotidiano de maneira que possibilita a participação, transparência, e a democracia de todos os membros da comunidade escolar, garantindo assim uma melhor qualidade no ensino aprendizagem.
       A equipe pedagógica é composta pela direção e coordenação, e atua de forma integrada, de acordo com os objetivos estabelecidos, sempre observando o cumprimento do regimento escolar e primando pela unidade de ação na concretização do Projeto Político Pedagógico da escola. Compete a equipe pedagógica o planejamento, a orientação e a avaliação das atividades pedagógicas desenvolvidas.
      A coordenação pedagógica é exercida por uma pedagoga devidamente habilitada e pos graduada.  O corpo docente é formado por professores graduados e graduandos que atuam por área tanto no 4º quanto no 5º ano, medida esta que tem por um dos objetivos preparar os alunos para o ingresso ao 6º ano.
     A equipe administrativa, formada por todos os funcionários (secretária, serviços gerais) que dão apoio a direção da escola, assim como os demais que no decorrer fizeram parte do grupo de funcionários da instituição.
       A escola é a única que atende o 4º e 5º ano do ensino fundamental na zona urbana enfrentando assim muitos desafios como: IDEB, a falta de acompanhamento dos pais resultando assim na indisciplina. A escola tem por atual contexto a satisfação de ter alcançado um bom desempenho no último IDEB, onde houve um salto significativo de 3.2 para 5.0 neste ano. Apesar do sucesso,a equipe pedagógica reconhece que este resultado ainda não esta dentro dos padrões do MEC que tem por nota mínima 6.0 ,por isso enfrentamos o desafio de elevar a nota para que se possa se considerar de fato uma escola de qualidade.
    Para solucionar ou amenizar esses problemas elaboramos algumas ações que são desenvolvidas, acompanhadas e avaliadas periodicamente, sendo destaques: projetos, seqüências didáticas, intervenções pedagógicas como o Vestibulinho, que é aplicado a cada termino de unidade, com estrutura similar a prova Brasil, tendo por objetivo preparar os educandos  para a avaliação através da familiarização com a sua estrutura e com o gabarito, além de verificar as habilidades trabalhadas durante o período, com o intuito de alcançar um melhor resultado. 

DIREÇÃO: Maíza Rodrigues de Souza Rocha
COORDENAÇÃO: Gleidiane Oliveira Rocha
SECRETÁRIA: Iones Pereira Nunes

PROFESSORES: Gizelia Cerqueira Amaral, Mariete Rodrigues de Souza, Maria Aparecida de Oliveira Pereira, Zenaide Luz Rocha, Ilza da Cruz Nascimento, Suely Cerqueira da Silva, Maria Helena dos Santos Souza, Vanessa Alves Santos Silva, Regivaldo dos Santos, Carmélia da Silva de Azevedo e Simaura Dantas Casciano

CHEFE DE DISCIPLINA
Zelito Moura Tavares
SERVIÇOS GERAIS: 
Maria Senhora de Jesus , 
Anita de Souza Silva, 
Mailza dos Santos Rocha, 
Alaíde da Cruz Oliveira, 
Rosângela Santana do Carmo e 
Ana Santana de Jesus